Estudo aponta os riscos da exploração do Cerrado
No artigo “Desvalorizando e Superexplorando o Cerrado Brasileiro: Por Nossa Conta e Risco”, pesquisadores abordam a importância do bioma para frear as ameaças associadas às mudanças climáticas e para o desenvolvimento humano e econômico do país e da região. Coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estudo foi recentemente publicado na Environment Magazine.
Para ler a notícia completa no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), clique aqui: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=4370
O artigo está disponível em português aqui.
Guia Técnico: Restauração ecológica com sistemas agroflorestais
Publicado pelo Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal (Icraf), este guia técnico tem como principal objetivo orientar a adoção de sistemas agroflorestais (SAFs) na restauração e recuperação de áreas alteradas e degradadas por meio de estratégias que conciliem a conservação com benefícios sociais.
Sua construção foi fruto de um processo participativo e de pesquisa envolvendo técnicos, agricultores, pesquisadores,formuladores de políticas e praticantes nos temas da restauração e SAFs. Primeiro, foram analisadas as normas que regem o uso de SAFs em áreas de proteção ambiental (Áreas de Preservação Permanente– APPs e Reservas Legais – RLs) a fim de esclarecer, para técnicos, agricultores e formuladores de políticas, suas implicações práticas no campo.
A publicação está disponível para download aqui http://www.icrafamericalatina.org/nuestros-productos/guia-tecnico-restauracion.html
Publicado pela Iniciativa do Uso da Terra e Agroicone, este guia foca em espécies que podem causar algum dano ou prejuízo no processo de restauração. A restauração florestal no Brasil tem diversos desafios, sendo um deles, a correta identificação das espécies que estão nas áreas em processo de restauração. Saber identificar essas espécies que causam danos à restauração é de fundamental importância para o correto manejo da restauração, entre outros fins. Portanto, esse é um guia com foco em espécies vindas de outros mundos e que podem causar algum dano ou engano no processo de restauração. Deste modo, pensamos em um guia prático e on-line para que o restaurador tenha uma ferramenta em mãos que sirva ao correto diagnóstico ambiental (recomendação de técnica) até o monitoramento sequencial das áreas de restauração. Leia a notícia completa no site do INPUT.
O guia está disponível para download aqui.
Como cultivar alimento plantando florestas
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) do estado da Bahia lançou a publicação “Como cultivar alimentos plantando florestas – Histórias de pessoas, florestas e roças” fruto do Projeto Cerrado, que ocorre em parceria entre o Governo do Estado, Ministério do Meio Ambiente e Banco Mundial, com atuação em 11 municípios do oeste da Bahia. A publicação apresenta exemplos de agricultores e agricultoras do Cerrado que mudaram sua relação com as formas de produzir, mostrando que é possível cultivar alimentos em colaboração com a natureza, utilizando práticas agroecológicas e sistemas agroflorestais, sem uso de agrotóxicos, com adubação verde, consórcio entre espécies, uso de sementes crioulas e de plantas nativas, em coerência com os ciclos da natureza. Mais informações no site da SEMA.
Cadernos sobre extrativismo sustentável
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançaram 21 cadernos técnicos sobre o cultivo orientado e sistematizado para algumas espécies nativas da flora brasileira, que são utilizadas como matéria-prima para produtos da sociobiodivesidade. Leia mais sobre esta iniciativa no site do Instituto Chico mendes de Conservação da Biodiversidade.
O material está disponível em versão digital e pode ser acessado aqui!
Anuário Trase 2018 – Sustentabilidade das cadeias de produção: risco de desmatamento na exportação de soja brasileira
*O Anuário Trase 2018 apresenta os últimos estudos sobre a sustentabilidade das cadeias globais de produção de commodities agrícolas associadas ao desmatamento tropical, com base nos dados de transparência exclusivos da Trase. Esses dados permitem conectar a produção de commodities e seus impactos associados a desmatamento, com empresas e mercados consumidores. O Anuário destaca as exportações de soja do Brasil, onde recentes picos de desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado soaram alarmes e geraram novos compromissos de empresas. A expansão da soja no Cerrado é responsável por uma das mais dinâmicas fronteiras agrícolas do mundo. Vale lembrar que o Cerrado é considerado uma das mais biodiversas formas de savana. Na mais nova região de fronteira da soja do Cerrado, conhecida como Matopiba, sigla para os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, cerca de 37% da expansão da soja na última década foi feita através da conversão direta de vegetação nativa.
O material está disponível em versão digital e pode ser acessado aqui!
*Texto retirado do Anuário Trase 2018, Sustentabilidade das cadeias de produção: Risco de desmatamento na exportação de soja brasileira https://yearbook2018.trase.earth/, Transparência para Economias Sustentáveis, Instituto Ambiental de Estocolmo e Global Canopy.
O documento “Estratégias Políticas para o Cerrado” foi fruto de um processo de construção coletiva de diversas organizações da sociedade civil. O documento reúne 27 recomendações em defesa do Cerrado e de seus povos e comunidades tradicionais, que foram baseadas em resultados de consultas interinstitucionais, incluindo a realização do Seminário Estratégia Nacional para o Cerrado no âmbito da Câmara dos Deputados e uma oficina de trabalho, que contou com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF Cerrado). Nessa oportunidade, além das organizações realizadoras, outras 13 organizações da sociedade civil e da academia colaboraram com o processo. Leia matéria completa e acesse o documento na íntegra no site da Rede Cerrado.
Acesse as versões em Português e Inglês do documento:
A apostila Políticas Públicas para Territórios e Comunidades Tradicionais (vide abaixo) foi elaborada como material didático para a realização da Oficina Pedagógica I – Políticas Públicas para Territórios e Comunidades Tradicionais, referente à primeira atividade do Projeto de Extensão Quintais Produtivos, Segurança Alimentar e Agroecologia no Vale do rio Guará, São Desidério, Bahia. A confecção deste material foi para orientar os participantes da oficina quanto ao conteúdo e os temas envolvidos, e ao mesmo tempo ser uma fonte de pesquisa e consulta para os moradores das comunidades contempladas pelas ações do projeto.
A estrutura da apostila segue com a apresentação dos seus objetivos e com explicações sobre a concepção, os princípios e as diretrizes gerais de políticas públicas, bem como de seus instrumentos técnicos e jurídicos de gestão e acesso aos direitos. Tais instrumentos são direcionados à fundamentação e à construção das reivindicações de direitos coletivos, sociais e políticos, os quais carregam como principal objetivo o bem-estar humano e a promoção da qualidade de vida. As políticas públicas aqui elencadas tratam sobre modelos de gestão comunitária do território, segurança alimentar e nutricional, saúde humana e ambiental, transição agroecológica, economia sustentável e solidária e sobre a conservação da natureza e o bem viver.
OBJETIVOS
I. Apresentar e explicar a concepção, os princípios e as diretrizes gerais de cada política pública estabelecida para a Oficina Pedagógica I.
II. Disponibilizar informações e regras para acessar direitos coletivos garantidos e estabelecidos por meio das políticas públicas apresentadas.
III. Disponibilizar um documento com o resumo explicativo das principais políticas públicas trabalhadas na realização da Oficina Pedagógica I.
Sementes, plântulas e restauração
Este guia é fruto da cooperação técnica e fnanceira da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Serra do Facão Energia S.A. (Sefac) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), viabilizada pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (ANEEL-P&D), a partir do projeto intitulado “Desenvolvimento de metodologia e técnica para implantação de Áreas de Preservação Permanente através da restauração por semeadura direta: Pesquisa para diminuir custos e melhorar o potencial ecológico de plantios de APPs”.
O guia é composto por informações sobre sementes e plântulas de 40 espécies de Cerrado que podem ser utilizadas para a recomposição da vegetação nativa via semeadura direta ou pela produção e plantio de mudas. Para cada espécie, os autores forneceram características morfológicas para auxiliar sua identificação no campo e informações ecológicas e práticas para o uso das espécies na restauração ecológica.
Acesse o guia em pdf:
Com apoio do CEPF Cerrado e Instituto Internacional de Educação do Brasil, a Rede de Sementes do Cerrado executa os projetos “Capacitação em restauração ecológica do Cerrado”, que tem o objetivo de capacitar atores em ações de restauração, além de demais envolvidos no processo de restauração, sobre o diagnóstico de áreas degradadas, planejamento da restauração, técnicas de restauração e monitoramento dos resultados da restauração. E o projeto “Mercado de sementes e restauração: provendo serviços ambientais e biodiversidade” visa atuar nos principais elos da cadeia de produção de sementes nativas: os coletores de sementes, os diversos tipos de compradores de sementes e a interligação entre estes atores.
*A Rede de Sementes do Cerrado (RSC) foi constituída em 2004 e tem como objetivo principal a defesa, a preservação, a conservação, o manejo, a restauração, a promoção de estudos e pesquisas, e a divulgação de informações técnicas e científicas relativas ao Bioma Cerrado, especialmente no Brasil Central. A RSC busca o fomento da cadeia produtiva de sementes nativa de Cerrado, equilibrando a oferta e a demanda de sementes, alinhado a geração de renda para comunidades locais e tradicionais. Por meio de capacitações e divulgações de informações técnicas a RSC busca ampliar os conhecimentos e garantir a proteção, valoração e preservação deste bioma. Para isso a RSC mantém parcerias com entidades não lucrativas e governamentais.
*Estas parcerias fizeram possíveis a criação, edição e lançamento deste guia. A RSC agradece a todos os parceiros: Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF), uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, União Européia, da Gestão Ambiental Global, do Governo do Japão, e o Banco Mundial; Instituto Caixa Seguradora, Cooperação Alemã – GIZ, Embrapa, Projeto Biomas, Serviço Florestal Brasileiro, Instituto Chico Mendes, Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado, Universidade de Brasília, Instituto Internacional de Educação do Brasil, Associação de Coletores de Sementes da Chapada dos Veadeiros – Cerrado de Pé e Coletivo Restaura Cerrado.
Acesse o guia em pdf:
*Texto retirado do prefácio
Embora os municípios sejam parte integrante do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a contribuição das unidades de conservação (UCs) municipais para a proteção da biodiversidade no Cerrado e no Brasil ainda é pouco conhecida. Esta nova publicação sobre as unidades de conservação municipais do Cerrado, coordenada pela Ambiental Ltda., contribui para ampliarmos o conhecimento e o entendimento sobre a participação dos municípios no estabelecimento de um sistema de proteção à biodiversidade mais amplo e integrado entre os entes da federação.
As unidades de conservação municipais podem exercer um papel chave ao contribuir para a maior conexão da paisagem natural, proteger populações de espécies da fauna e flora nativa, manter serviços ambientais essenciais para a população como o abastecimento de água, diminuição dos riscos de desastres naturais e enfrentamento das mudanças do clima, além de proporcionar lazer e recreação e proximidade das pessoas com a natureza.
Sem uma avaliação adequada da rede de unidades de conservação municipais as estratégias e políticas de proteção do Cerrado continuarão com uma lacuna importante e subestimando o papel importante que os municípios têm na proteção desse bioma. A publicação, que conta com o prefácio da Confederação Nacional de Municípios, revela a participação importante da rede de unidades de conservação municipais no sistema de proteção da biodiversidade. A iniciativa apresenta também recomendações para o aperfeiçoamento das políticas públicas sobre a gestão e governança das áreas protegidas na esfera municipal, e os benefícios que essas áreas proporcionam para a sociedade local.
A expectativa é que a publicação contribua para tornar mais “visíveis” centenas de áreas de proteção oficiais que hoje se encontram à margem das estratégias de conservação da biodiversidade e com pouco conhecimento da sociedade. Tendo em vista que a conservação acontece na escala local, a maior visibilidade das unidades de conservação municipais pode fortalecer uma agenda de proteção local oficial, evidenciando e estimulando o desenvolvimento de capacidades e recursos financeiros para melhoria da efetividade na implementação das unidades já existentes, além de estimular a ampliação da área e do número de espaços protegidos administrados pelos municípios.
O projeto da Ambiental 44 Ltda. foi financiado e apoiado pelo Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, na sigla em inglês para Critical Ecosystem Partnership Fund) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). O CEPF é um fundo criado para fomentar e apoiar ações e projetos de conservação da biodiversidade, sobretudo de organizações da sociedade civil, em regiões de alta importância biológica no mundo, e conta com a parceria de instituições internacionais – Agência Francesa de Desenvolvimento, Conservação Internacional, União Europeia, Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), Governo do Japão e Banco Mundial.
Para mais informações, entre em contato com:
Luiz Paulo Pinto
Ambiental 44 Informação e Projetos em Biodiversidade Ltda.
E-mail: luizpaulopinto10@gmail.com
Acesse a publicação na íntegra:
O Cerrado vive um momento crítico pois, atualmente, é o bioma mais desmatado do Brasil. Em seis meses, de outubro/2018 a março/2019, perdeu 47.700 hectares, quase o dobro da área suprimida da Amazônia, por exemplo, segundo dados do MapBiomas. Dos mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de vegetação original do Cerrado, resta menos da metade. Assim, o Mosaico Sertão Veredas Peruaçu, com seu percentual de 63% de vegetação natural conservada, representa uma área fundamental para se garantir a integridade e a conservação de áreas remanescentes de Cerrado: praticamente um oásis no Brasil. Faça o download gratuito da publicação e conheça como o WWF-Brasil, com o Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF – sigla da versão em inglês para Critical Ecossystem Partnership Fund) e o Instituto Humanize, está trabalhando pela conservação do bioma e de sua sociobiodiversidade.
Acesse a publicação na íntegra: