Extrativismo

Baru, pequi, macaúba, faveira, copaíba, buriti, babaçu. A rica diversidade de sabores do Cerrado, até há pouco tempo conhecida apenas regionalmente, está caindo no gosto dos consumidores das grandes cidades.

Empórios e supermercados já oferecem estes frutos nativos, in natura ou na forma de sorvetes, geleias, bolos, entre outros produtos, que também estão nos cardápios de alguns restaurantes sofisticados e começam a ganhar mercado no exterior.

Estes frutos do Cerrado são ricos em proteínas, fibras, sais minerais, vitaminas e substâncias antioxidantes, e oferecem uma série de benefícios à saúde.

O crescimento do mercado destas espécies fortaleceu as cadeias produtivas, gerando renda à agricultura familiar, assentados, pequenos agricultores e povos tradicionais, que se dedicam ao extrativismo e contribuem para a conservação do Cerrado.

Com o apoio do Fundo de Parceria Para Ecossistemas Críticos e Instituto Internacional de Educação do Brasil, as cooperativas do Cerrado tiveram a oportunidade de desenvolver projetos associados ao extrativismo, promovendo a conservação do bioma e o seu desenvolvimento sustentável. A melhor inserção no mercado dos produtos da sociobiodiversidade cria incentivos econômicos para manter o Cerrado em pé.