por Sara Campos, Assessoria de Comunicação, Cajuí Comunicação Digital
Chegamos ao fim do projeto “Integrando a Comunidade Tradicional do Cajueiro na Conservação de Áreas Protegidas em Januária, Minas Gerais”, uma iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento Social e Ecológico (IDESE), com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF Cerrado) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Para celebrarmos esse ciclo, produzimos a cartilha Sistemas Agroflorestais: da conservação à geração de renda, um conteúdo que orienta agricultores, comunidades tradicionais do Cerrado e técnicos a desenvolverem práticas agroecológicas seguindo normas que garantem eficiência, sustentabilidade e bons resultados na produção e comercialização.
O território da Comunidade Tradicional do Cajueiro faz parte de um conjunto de áreas protegidas localizadas na margem esquerda do Rio São Francisco, entre as regiões norte e noroeste de Minas Gerais e parte do sudoeste da Bahia, território chamado de Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu. A comunidade Cajueiro é caracterizada por agricultores familiares e extrativistas que durante décadas passam por um processo de alteração de suas práticas tradicionais, substituídas por atividades ambientalmente degradantes, a exemplo do uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, maquinário pesado no preparo do solo (desestruturando suas camadas) e a substituição das sementes tradicionais (crioulas) por sementes transgênicas e híbridas.
Essa publicação tem como objetivo compartilhar conhecimento e gerar reflexão sobre a agrofloresta e outros assuntos relacionados à agroecologia, fornecendo à comunidade alternativas sustentáveis para o uso do solo. Não procuramos apresentar fórmulas prontas, mas sim princípios gerais e caminhos que possam auxiliar a prática agroflorestal. Recomendamos a leitura desta cartilha em grupo, facilitando a troca de conhecimento e gerando reflexões coletivas sobre o tema.
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O Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos é uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, União Europeia, da Gestão Ambiental Global, do Governo do Japão e do Banco Mundial. Uma meta fundamental é garantir que a sociedade civil esteja envolvida com a conservação da biodiversidade.