via Centro de Trabalho Indigenista
Em parceria com a Associação Wyty Catë das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins, o Centro de Trabalho Indigenista acaba de dar início ao projeto “Articulação dos Povos Timbira para implementação da PNGATI”, que tem o objetivo de fomentar a implementação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI) no Cerrado, por meio da consolidação de uma rede de indígenas Timbira. Esta rede pretende reforçar o papel destes povos e seus territórios como importantes áreas de conservação dos recursos naturais e da sociobiodiversidade associada. O projeto conta com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, Critical Ecosystem Partnership Fund) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Em fevereiro, o CTI deu início ao planejamento junto à Associação Wyty Cate, consolidando o calendário de atividades para 2019. A primeira atividade de campo já foi realizada nas Terras Indígenas Kanela e Porquinhos, com diálogos produtivos sobre a gestão ambiental e territorial daqueles territórios, sobre a articulação política das organizações indígenas e sobre a formação de jovens Timbira, que acontecerá em breve no escopo do projeto. As próximas rodadas de reuniões pelos territórios Timbira estão previstas para acontecer nas aldeias das TIs Kraholândia, Krikati, Governador, Apinajé e Geralda Toco Preto.
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O Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos é uma iniciativa conjunta da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Conservação Internacional, União Europeia, da Gestão Ambiental Global, do Governo do Japão e do Banco Mundial. Uma meta fundamental é garantir que a sociedade civil esteja envolvida com a conservação da biodiversidade.